16 agosto, 2007

Ler para dormir

Ler para dormir. Senão não durmo.
Seja gibi, passa-tempo, revistas, livros de contos, poemas ou romance.
Nada que exija de mim muito esforço mental.
A leitura é para distrair e fazer dormir.
Se eu não leio, fico pensando em mil coisas...
Aí não durmo mesmo!

Há três meses estou nos romances. Termino um encabeçando outro.

Às vésperas do casamento comecei um que me chamou atenção pelo título.
Um amor de verdade, de Zibia Gaspareto, que é um livro espírita.
Trata do amor e dos sentimentos que vem junto com ele:
Amizade, dedicação, traição, mágoas... Perdão.
Foi uma terapia gostosa de fazer.
Mas fiquei tendo uns sonhos ... assim... meio estranhos.
Tipo encontros espirituais?!
Foi uma viagem interessante!
Até agora não sei se eram reais ou frutos da leitura noturna.
Mas foi bom acertar uns ponteiros comigo mesma.

Depois veio Vidas Marcadas de Rachel Lee.
Caracas que livro chato!
Foram 304 páginas sofridas.
Não conseguia desistir no meio do caminho.
Talvez seja pela descrição dos encontros amorosos...
Eram tão excitantes!!!!
Os personagens principais eram cheios de culpas
De mágoas
De arrependimentos!!
Urgh!
Era sacal. Sentia vontade de encher de porrada todos eles.
Nan!

Agora estou com Gabriel Garcia Marques.
Em Macondo, com Úrsula, e sua família cheia de histórias.
Tem o marido dela também: José Arcádio Buendía.
Mas ela é mais interessante!
- Gente,
Eu não consigo dormir!
Meus olhos ficam vermelhos, ardem, coçam
Escuto o corpo dizendo
- Apaga essa luz e rumbora dormir, menina!
E nada!!!
Ontem deu 3 horas da manha e eu lendo.
É inédito. Por que a idéia é ler pra dormir.
E sempre deu certo
Lia algumas páginas e apagava.
Mas com Cem anos de Solidão está sendo difícil
E a maluquice é que eu estou querendo voltar para o início, antes de chegar ao fim!
Sendo que já Estou na página 143 das 256.
É que o Gabriel está agora contando a história dos netos, bisnetos e tataranetos da Úrsula e eu não tô gostando muito. Preferia a dos filhos. E são tantos detalhes.
Tantas histórias dentro de uma que não sei se será bom passar logo para as próximas gerações.